quinta-feira, 20 de março de 2008

Magia

A literatura permite algo único. Viver um outro corpo, uma outra mente, sentir lugares, tocar objetos, ter relações que nunca tivemos. Nos permite mergulhar na mente de um fanático, nos bocejos de um promotor corrupto ou destroçar um cadáver a procura de um fio de ouro que caiu na última refeição do defunto. Podemos pensar como seres inexistentes que habitam lugares irreais e falam línguas que deveriam ser bizarras mas que, por mais que nos esforcemos, ainda soam tão humanas.

Hoje os céus têm limites, as chuvas podem ser previstas, mistérios são desmanchados, a natureza dominada, mas a nossa mente permanece, desde o começo do ser humano, com o inabalável poder de ir sempre além. A literatura, que é uma expressão tão intimista, que nega o contato direto com o público, nos permite explorar os nossos limites pessoais sabendo que ainda estamos longe das suas fronteiras ao entrarmos no íntimo de seres imaginários que poderiam ser reais. Os limites da literatura, na verdade, são os limites do autor e do leitor, da nossa pobreza, da miséria do mundo.

Pessoas movidas por intensa religiosidade sempre me fascinaram, em especial aqueles desconhecidos que ao invés de serem chamados profetas são apenas loucos. Fiquei imaginando como seria entrar na mente de uma delas. Comecei aos poucos. Esse messias que se formava em minha cabeça havia sofrido um trauma; uma operação no cérebro contra sua vontade (lobotomia, implante de eletrodos, operação contra epilepsia... isso deixei para o leitor imaginar):

Natanael ainda se lembrava da operação. A luz forte contra os seus olhos, a agulha da anestesia atravessando a pele, a sonolência, agonia, e, sobretudo, incompreensão.

Não sabia por que estava lá, por que foi tirado da clínica de tratamento, quem eram aquelas pessoas e o que faziam. A última lembrança antes da operação foi de entrar na clínica. Colocaram-no em um quarto, estava cansado, queria dormir apesar de ser dia. Ao lado da cama, dois médicos o esperavam. Deveria ter achado estranho, mas não, provavelmente tinha sido drogado, só queria dormir. Os médicos o levaram até a cama, os sons das vozes deles estavam embaralhados, sem sentido. Ouvia as palavras mas não entendia o significado. Eles o acomodaram na cama, podia jurar que sentiu um deles colocando a mão sobre o seu ombro de maneira fraternal. Então, sentiu como se estivesse revivendo a sua infância, as noites em que a mãe, quando estava sóbria, lhe contava estórias.

Em seguida, flashes. Ainda estava deitado, mas sendo empurrado na maca através do corredor. As luzes eram fortes e tudo era branco. Vozes vinham de todos os lados, barulhos de máquinas, bips, mas nenhuma palavra era dirigida a ele.

Agulhas eram injetadas em suas veias, sentia vontade de vomitar, mas os músculos comprimiam sua garganta. Mais uma injeção e veio a escuridão. A anestesia paralisou todos os sentidos, mas por pouco tempo. Quando estava no meio da operação, abriu os olhos. Pelo reflexo no metal dos aparelhos, viu uma abertura no seu crânio, viu parte da massa encefálica.

‘O paciente acordou!’ Disse a enfermeira.

‘Aplique mais anestesia! Falei para manter controle dos...’

Tentou falar, mover-se, mas se sentia em um sonho. A anestesia voltou a fazer efeito, mas apenas parcialmente. Enquanto tinha os olhos fechados, ouvia o som metálico dos instrumentos da operação raspando contra o seu crânio, a respiração dos médicos, o próprio coração batendo devagar. Queria chorar, implorar que parassem, fazer os sons sumirem, mas estava preso em seu próprio corpo. Era como ser enterrado vivo. A única diferença era que não podia nem mesmo gritar.

Depois da agonia, veio a luz. Paz! Esta era a única palavra capaz de explicar o que sentia. Tudo parecia perfeito. Aquele foi o momento em que sua vida mudou por completo. Natanael morreu, Messias nasceu. Um novo ser no mesmo corpo.

Desenvolvo mais esta estória no meu livro Conexões. O fascínio pela possibilidade de entrar nas mentes mais estranhas só aumenta. Imagino que muitos sintam o mesmo, e por que não tentar? Escrever e imaginar são atividades que certamente só vão enriquecer a sua vida, em especial em um daqueles momentos entediantes esperando o ônibus, metro, uma outra pessoal, ou quando estamos presos no engarrafamento ou simplesmente quando a vida parece tão monótona. Outro tema que me fascina é entrar na mente de um guerrilheiro. Como ele vê a floresta/deserto/cidade ao seu redor? O que o motiva a se sacrificar, a suportar a chuva, sol, dias sem comida e esquecer completamente os mais simples confortos? Qual vontade o move, que como essa vontade se torna tão forte?

Norman Lance é escritor e oferece o curso “Escrita Criativa”.20.03.08

O que é isso?


Desastre e êxtase

Diante de um desastre o ser humano congela, sua respiração muda, o suor frio envolve o corpo, a corrente sanguínea é inundada por adrenalina e, o principal, a mente se desconecta da realidade. Talvez seja o sangue ou algum outro atributo físico que torne o modo como enxergamos as coisas tão diferente, tão distante, irreal e ao mesmo tempo repleto de detalhes. A memória é esmagada e adquire a forma das imagens, dos gritos, das sensações que no momento da tragédia parecem tão distantes. Isso se torna ainda mais evidente diante de um desastre de grandes proporções, seja quando a terra se abre e engole casas, pedaços de cidades e pessoas indiferente à vida, aos familiares ou planos de cada um; seja quando as ondas passam por cima de tudo e não deixam nada intocado; seja quando a morte simplesmente desabrocha em centenas de corpos revertendo a ordem e o que deveria ser estável se quebra em pedaços.

Os grandes desastres, que em segundos transformam a vida numa massa de corpos podres, são os que provocam o maior desligamento da mente com a realidade. Os objetos perdem o sentido e valores que lhes damos, se fossemos perguntados, mal saberíamos nomeá-los. Ainda que seja por segundo, átimos, a sensação é de atemporalidade, pois não há mente para perceber o tempo. Esse estado, dizem, vivemos um transe, uma condição única, a qual todos os seres humanos deveriam almejar. É o primeiro passo rumo à epifania dos gregos, o satori do zen, o transe dos xamãs. Ele pode ser atingido não só diante de algo que causa grande impacto, como um desastre, mas por drogas, meditação, técnicas respiratórias, pela repetição de uma pergunta para a qual não há resposta, pela completa loucura. Dizem que existem níveis de desligamento, em um deles seriamos capazes de realizar nossas ações habituais mas nunca sairíamos do estado de completo silêncio da mente.

Quais são, no entanto, os verdadeiros limites da nossa mente? Esse é o enigma que nos persegue desde os primórdios do tempo e até hoje não aceitou nenhuma das respostas que lhe demos.

Por Norman Lance, autor de CONEXÕES

Extrato de um livro

“Vivemos numa era em que a tecnologia dita o modo como as pessoas vivem. Porém, a maioria não sabe como a tecnologia que soluciona os problemas do mundo é desenvolvida. E esse desconhecimento pode gerar alguns preconceitos. O trabalho do cientista não é só criar as ferramentas para um melhor amanhã, mas também mostrar em que o seu trabalho consiste.

Já há muitos anos é possível instalar no cérebro humano minúsculos eletrodos que nos ajudam a desempenhar as mais variadas funções, como prever um ataque epilético, reconstruir tecidos cerebrais danificados, comunicar-se com um computador à distância, ou mesmo desenvolver o talento artístico das pessoas. Essa é uma tecnologia que já existe! Desde 1960 eletrodos têm sido implantados em pacientes para curar certos tipos de distúrbios. É apenas o obscurantismo, a ignorância e campanhas negativas por parte da imprensa que impedem essas tecnologias de chegarem ao grande público.

Nós vivemos a era das revoluções. Em um século criamos aviões que cruzam um inteiro continente em questão de poucas horas, redes de telefone que conectam todo o globo, cruzamos a fronteira do espaço, manipulamos genes e átomos. Por que não nos voltamos agora para o centro de tudo isso, a mente humana? Por que ao invés de apenas aprimorar nossos equipamentos não refinamos também o nosso cérebro? Todos sabem que usamos apenas uma minúscula parte da nossa mente, chegou a hora de mudar essa realidade. É hora de acabar com o ceticismo, valores morais atrasados e trazer o futuro para o presente.

Há dois anos a TNA iniciou um programa com um objetivo bem claro: aperfeiçoar a técnica de implantes de eletrodos para tornar a exploração da mente possível. No passado, esse procedimento tinha várias inconveniências. Os eletrodos eram incapazes de sentir os impulsos elétricos por mais do que alguns meses devido às mudanças na pressão sangüínea, ao crescimento de tecido ao redor e morte dos neurônios que emitiam o sinal. Nós solucionamos esses problemas através de um mecanismo que permite aos eletrodos se deslocarem minimamente para achar os sinais mais fortes sem danificar o tecido cerebral.

Outro problema que solucionamos foi a energia para alimentar o eletrodo. Ao invés das cápsulas de urânio usadas nas décadas passadas, usamos uma tecnologia limpa que não oferece perigo ao usuário ou àqueles ao redor.

Nós testamos amplamente o método, e conforme será visto em breve, os resultados são satisfatórios. Ainda que inicialmente tenhamos nos concentrado no combate à depressão e ataques de violência, podemos usar a técnica para os mais diversos fins.”

Por Eugênia Constante

terça-feira, 18 de março de 2008

A EDIÇÃO DO TEXTO


Edição significa

analisar se a história está coerente, se a narrativa tem lógica, se não existe algum erro (personagem morto reaparece na trama, passagens sem explicação), verificar se o autor soube expressar o que ele quis dizer. No caso de poesia essa análise é mais tênue devido ao caráter inovador da poesia, criando novas relações sintáticas, palavras, arranjamento no papel... ainda assim é válido para o poeta ouvir as reações das pessoas e voltar ao texto. A revisão pode ser feita: por você mesmo; por um profissional; ou por um público não especializado, como amigos. Esta última opção tem algumas grandes desvantagens, como a inexperiência, falta de habilidade para transmitir e detectar certas falhas.

Muitos autores conhecidos optam por terem editores trabalhando com eles, como Salman Rushdie, que já afirmou que deve muito aos seus editores, outros, no entanto, não aceitam mudar uma letra. Em geral, livros de grandes editoras sofrem edições, boas ou não.

A edição profissional é, em geral, cara, e o retorno pode ser frustrante para alguns.

Cabe nesse ponto avaliar as suas opções. Se você tem algum contato com pessoas ligadas a literatura, talvez possa pedir ajudar, colocando um agradecimento no livro. Um aspecto positivo da publicação independente, e da arte em geral, é que ela tem o poder de gerar uma simpatia que vai além do mero aspecto econômico. Ou seja, não é difícil encontrar pessoas que poderiam ajudá-lo sem nenhum custo. Não custa tentar.

Em geral, autores com pouca experiência precisam dos serviços de um editor. Autores mais experientes podem sentir que essa ajuda seja menos importante.

Na hora de contratar um profissional, procure suas referências, trabalhos já realizados por ele, explique em detalhes a proposta do seu livro e aponte aquelas passagens que você não está certo.

por norman lance, especialista em publicação independenter, autor de Conexões

segunda-feira, 17 de março de 2008

Qual o preço de uma revisão?

Revisão por lauda

1.440 caracteres com espaço

R$ 28,00


fonte: Sindicato dos Jornalistas de PE http://www.jornalistas-pe.org.br

terça-feira, 11 de março de 2008

1º Passo - Defina os seus objetivos



Muitas são as pessoas que têm vontade de escrever. Começar a escrever, no entanto, já um diferencial. Mas, como dizia Ernest Hemingway, o escritor é aquele que termina um livro.

O que fazer, então, agora que você terminou de escrever um livro? Certamente você já se pode considerar um escritor, mas para que as pessoas ao redor pensem o mesmo, e também para mostrar o seu trabalho, você precisa pensar em publicar o seu livro.

Um livro independente é aquele pago pelo autor ou por meios, como patrocínio, obtidos pelo autor. Em essencia, o livro independente é aquele em que o autor tem participação direta em todas as etapas da publicação do livro, em especial na sua comercialização. Existe uma modalidade de publicação na qual o autor paga uma editora para publicar o seu livro. Apesar de contar com o apoio tanto na pré-produção quanto na distribuição do livro, esse tipo de publicação é essencialmente independente, pois o autor, e não a editora, desempenha o papel principal na publicação do livro.

1º Passo - Definindo Objetivos:

Todo livro precisa de um planejamento. Não importa qual o seu objetivo, se você está imprimindo uma tiragem pequena, se o seu livro é simples ou complexo, todo livro precisa de um planejamento. E isso é válido não só para o livro independente como também para os livros publicados por editoras. E uma das principais causas da produção de um livro com baixa qualidade é a falta de objetivos definidos. O mesmo vale para livros que não conseguem dar ao autor o retorno que ele esperava.

Claro que não temos como limitar os acontecimentos nem prever como os eventos irão se suceder, mas uma coisa vital que todo autor independente deve pensar é qual o objetivo que o move a escrever, ou ainda mais especificamente, o que ele espera com isso (estou falando de livros e escritores, mas a maioria do que é dito vale também para desenhistas, roteiristas, pintores, artistas plásticos...). Então, para começar a definir melhor os seus objetivos, pergunte-se:

Qual a minha intenção em escrever?

A resposta vai variar tanto quanto forem as pessoas que se perguntarem. Alguns exemplos são:

Pessoal – Prazer de ter escrito e publicado

Social – Dar para alguns amigos e pessoas do meu círculo social, reconhecimento acadêmico ou do público

Profissional – Construir uma carreira acadêmica/ jornalística; me tornar escritor meio-período; viver de escrever; fazer dinheiro

Pode parecer simples, mas essa resposta irá afetar decisivamente todos os passos seguintes, desde a escolha do papel ao tipo de publicidade, do preço de venda do livro à arte da capa.


Agora faça uma pergunta mais específica:

Qual a minha intenção com esse livro?

Essa resposta irá especificar a primeira. Será o início da construção do seu plano de livro. Por exemplo, se você quer construir uma carreira (seja acadêmica, jornalística, como um cronista), você talvez queira enfocar em divulgar o seu nome no meio literário, a abrir espaço nas livrarias, fazer contatos, participar de eventos... Se você quiser, por outro lado, se tornar escritor free-lancer, o livro poderá ser uma porta de entrada em editoras, jornais e revistas especializadas, poderá ser um meio de promover o seu nome e trabalho... enfim, isso cabe a você. Mas una essas duas perguntas, faça delas o guia para a formatação do seu livro e conseqüente distribuição e divulgação.

Muitas vezes os campos social, pessoal e profissional se misturam. Isso não é problema, mas tenha bem claro o seu objetivo. Ele será fundamental na definição de seus gastos, tiragem, tempo dedicado, tipo de distribuição e divulgação.

por norman lance, especialista em publicação independente, autor de Conexões
Para saber detalhes das datas e locais de cursos na área, entre em contato pelo conexoesbr@yahoo.com.br ou 81 – 9712 5105.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Fonte - Parte 2 de 2

Existem ainda algumas pequenas questões quanto a fonte que usar. O tamanho é a mais obvia. O padrão é a Times New Roman 12. Menor do que isso a leitura fica um pouco prejudicada. Um tamanho 12,5 ou até 13 é ainda bom. Se o seu livro se destinar a crianças ou a um público mais velho, você pode até pensar em usar 13,5 ou 14, ainda que 13 com um espaçamento 1,5 ou superior já será o suficiente.

Os tamanhos das fontes não são padronizados. A Arial 10, por exemplo, é maior do que a Times New Roman 10, que é maior do que a Verdana 10.

A fonte que você escolheu provavelmente será diferente da Times, então para descobrir que tamanho a sua fonte corresponde ao 12 da Times, simplesmente coloque uma frase em Times 12 ao lado da sua fonte e encontre o tamanho apropriado.

Outra coisa que é importante: evite os extremos (eu sei que já falei isso, mas vale a pena lembrar). Uma fonte banal como a Arial ou Times New Roman não é atraente. Estamos cansados de vê-las em jornais, revistas, Internet, currículos, cartas.... tente algo novo, porém... não caia no extremo. Não use fontes rebuscadas demais, como góticas, em estilo árabe ou que imitam escrita a mão. Ler um texto longo com fontes assim é uma verdadeira tortura e não gera nenhuma simpatia nos seus leitores. O melhor é escolher uma fonte similar a garamond, times, goudy, sabon... pois elas são de fácil leitura e por serem similares a fontes largamente usadas os leitores estão familiarizados com sua forma (tornando a leitura mais rápida), além de dar uma boa apresentação para o seu livro.

A última coisa: use apenas uma fonte no do seu livro. Tudo bem se a capa tiver outra fonte, mas no interior use apenas uma. Isso melhora em muito o visual do livro, o que é vital quando se quer trabalhar com livrarias e distribuidores, e facilita a leitura.

Por Norman Lance, especialista em publicação independente, autor de CONEXÕES

quinta-feira, 6 de março de 2008

Qual Fonte Escolher - parte 1 de 2

A fonte de um livro é algo sobre o qual todo autor deve se preocupar. Mas não se preocupar demais. Você só tem que saber algumas coisas essencias:

Existem dois tipos de fontes, as com serifa e as sem serifa.

Esse é um tipo de fonte sem serifa,

e esse é um tipo de fonte com serifa.


A diferença é que as fontes com serifa permitem uma leitura mais fluida. A serifa são essas curvinhas na letra, repare bem.

Outra coisa importante na hora de escolher a fonte do seu livro é evitar os extremos. Uma fonte muito rebuscada atrapalha a leitura e pode ser um fator decisivo para um leitor deixar o seu livro de lado. Por outro lado, fontes muito comuns (Arial, Times New Roman) não impressionam. Todos os dias vemos essas fontes. Procure então uma fonte que fique no meio termo, que não seja banal nem muito exótica. Hoje em dia as fontes da Sabon, Goudy e Garamond são ainda boas opções. Talvez não sejam em alguns anos, quando os leitores quiserem um novo tipo de fonte.


Uma boa forma de encontrar a fonte ideal para o seu livro é dar uma olhada em outros livros do mesmo gênero que o seu. No site www.dafont.com procure o tema SERIF, lá você encontrará centenas de fontes de fácil leitura e que se aproximam da convencional Times.

Para texto na Internet, as fontes sem serifa (como Arial) são as mais indicadas. Ainda não se sabe a razão, mas em uma pesquisa feita por Dr. Ralph F. Wilson, um consultor de negócios, mostrou que quase 2 em cada 3 pessoas preferem ler um texto em Arial (sem serifa) do que em Times New Roman (com serifa). Ele notou também que a fonte Verdana é a mais indicada quando você tem que usar um tamanho menor de fonte ( como 9). Amanhã mais informações sobre fontes.